Capital de giro para loja de móveis: a diferença entre a vida e a morte da sua empresa

Quando falamos em capital de giro para loja de móveis, devemos imaginar a seguinte situação:

Uma loja de móveis fez uma promoção com o objetivo de deixar as contas positivas e driblar a crise econômica. A promoção foi um sucesso e conseguiu em um mês o que era previsto em faturamento bruto para todo um semestre.

Ludibriado com os números extraordinários que estavam na conta da loja, o proprietário decidiu manter a promoção, dar uma comissão maior para os vendedores, um bônus para os montadores e fazer uma pequena reforma. Todos estavam felizes. Até que os projetos começaram a ser enviados para a Fábrica e o dono da loja de móveis planejados descobriu que teria que optar entre encomendar os projetos, pagar os funcionários ou quitar as contas e impostos da loja.

Porque será que isso aconteceu?

Isso aconteceu pois o gestor não soube como administrar o capital de giro da loja de móveis. Você sabe identificar quais foram esses equívocos e como evitá-los? Continue lendo este artigo e veja como evitar esses erros na administração em sua loja de móveis!

 

O capital de giro para loja de móveis e seus elementos

O capital de giro para loja de móveis  é aquele montante de dinheiro que financia as operações diárias da empresa, como:

  • pagamento da fábrica de móveis,
  • manutenção do mostruário,
  • valor destinado ao pagamento de impostos e salários
  • e despesas operacionais, como gastos com água, luz, telefone, aluguel e escritório.

O ativo circulante é o dinheiro que pode ser rapidamente empregado para quitar essas despesas operacionais, como o dinheiro de caixa, contas a receber e aplicações financeiras de curto prazo. Perceba que, no exemplo citado, o dono da loja tinha um bom ativo circulante, mas era menor que o valor destinado às operações.

Já o Passivo Circulante são todas as contas de curto prazo, como os pedidos e projetos enviados para a fábrica, custos com frete, montagem e venda dos móveis, assistência técnica, duplicatas, salários, empréstimos bancários, entre outras. Foram exatamente essas contas que o dono da loja de móveis planejados não previu corretamente e o levaram para essa situação que beira a falência.

Capital de giro para loja de móveis: qual é o cálculo

Mas como evitar essa situação? Simples! Basta calcular o capital de giro necessário e o ciclo do capital de giro. Ou seja, a quantidade de dinheiro necessária para sustentar as operações e o tempo que a loja de móveis planejados tem para receber dos clientes, pagar suas dívidas e renovar o capital de giro para loja de móveis.

O capital de giro para loja de móveis pode ser conhecido usando a seguinte fórmula:

Ativo Circulante – Passivo circulante = Capital de giro

Todas as vezes que essa conta estiver negativa, as operações de sua loja de móveis planejados geram um prejuízo e alguma ação precisará ser tomada sobre o capital de giro para loja de móveis.

O que não costuma ficar claro no caso de uma loja de móveis planejados é que o cliente faz uma antecipação dos pagamentos, o que gera um bom saldo inicial na conta da empresa. Porém, os gastos efetivos do projeto acontecem no futuro, quando há a encomenda para a Fábrica e a entrega do projeto é efetivada. Ou seja, o empresário deve ficar muito atento para não utilizar os valores de um projeto para cobrir os custos de outro. Isso porque, nesse caso, não teria um lucro real e correria o risco de criar uma bola de neve de dívidas que em algum momento levariam o negócio à falência.

Como melhorar o capital de giro de sua loja de móveis

A primeira ação seria a de negociar o prazo de pagamento de suas dívidas com os fornecedores. Mas cuidado, algumas despesas não podem ser evitadas e a falta de pagamento é passível de punição legal, como os salários dos empregados e os impostos.

A segunda ação seria melhorar e automatizar capital de giro para loja de móveis, por meio de um sistema de gestão. Esse software pode ser configurado para separar os valores que correspondem à loja de móveis planejados, àqueles que são fruto do financiamento do cliente com o banco, os valores devidos à fábrica por projeto e os custos da manutenção da loja.

A terceira ação seria solicitar a antecipação do pagamento aos seus clientes. A ideia aqui não é mudar o prazo de pagamento das pessoas. Mas sim fazer uma campanha oferecendo um desconto de 5% sobre o valor das prestações futuras dos clientes, por exemplo. Parece loucura, mas se um empréstimo bancário tiver uma taxa de juros mensal maior que essa e sua loja precisar de um empréstimo, então a promoção já seria um bom negócio para você e para o seu cliente.

Talvez, se o tal dono da loja de móveis tivesse lido esse post antes, entenderia que a antecipação dos recebimentos pode gerar uma falsa sensação de segurança e estabilidade financeira que não se sustenta no longo prazo. Também entenderia que cada projeto deve se pagar, pagar um percentual de despesas da loja e ainda gerar lucro para ele.

Ainda tem dúvidas sobre como administrar o capital de giro para loja de móveis? Deixe um comentário! Gostou desse artigo? Então veja como um software de gestão pode automatizar processos e facilitar a administração da sua loja!

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